Notícia
Por que os consumidores buscam crédito na internet
Modalidade pode ser mais barata e menos burocrática, principalmente para quitar dívidas, indica FinanZero. Investir no próprio negócio e reformar a casa são as principais causas do empréstimo
A copeira Gracieli Cristina Drehmer buscou na internet a melhor opção de empréstimo pessoal. Endividada, conseguiu encontrar taxas mais acessíveis de forma rápida e obteve R$ 2,3 mil para aliviar suas contas. “Foi minha primeira experiência em pesquisar empréstimos na Internet. Achei bem menos burocrático. Como estou apertada, sem dúvida esse valor vai me ajudar”.
Na ocasião, Gracieli avaliou diversas ofertas de crédito na FinanZero, fintech de capital suecoque opera como correspondente bancário online para negociar empréstimos junto a instituições financeiras.
A praticidade na busca pelo empréstimo e os juros menores foram os principais motivos para Danielly Prudencio de Paula, de Uberlândia (MG), usar a web para avaliar as melhores ofertas.
“Me surpreendeu positivamente porque o processo para conseguir o dinheiro foi bem simples. Logo que finalizei o cadastro já apareceram as opções. Depois de preenchido fui aprovada e o empréstimo entrou na minha conta
conforme a data prevista”, conta Danielly.
Liquidar uma dívida também foi a razão para Tania Maria Damascena, de São Paulo, decidir pesquisar na Internet. “Foi muito fácil. Entrei no site e ao preencher vi que os juros oferecidos estavam menores que outras financeiras que procurei anteriormente”, afirmou a aposentada de 56 anos.
De acordo com um levantamento feito pela FinanZero para descobrir as razões para os brasileiros pedirem crédito nos últimos 12 meses, observa-se que entre os motivos estão quitar dívidas (45%), investir no próprio negócio (13%) e reformar a casa (13%). Na sequência, fazer compras, viajar e organizar festas (5%), estudos (5%) e procedimentos médicos (4%).
O crescimento da oferta de empréstimo pessoal com juros menores decorrente do avanço das fintechs e do aumento da competitividade no mercado financeiro resultou em uma elevação de 76% na aprovação das solicitações de financiamento.
Das solicitações feitas para pagar dívidas, 25% foram aprovadas; para investimentos, 26%, e para reformar a casa 28%. A maior taxa de aprovação foi para compras, viagens e festas, com 32%.
PERFIS
Segundo Olle Widén, CEO da FinanZero, o avanço da tecnologia implantada pela fintech e o fato do número de financeiras integradas na sua plataforma ter triplicado neste período permitiu um crescimento de 154% no número de solicitações no último ano, o que foi possível graças ao processamento de, em média, de 10 mil solicitações
por dia com um tempo mínimo médio de resposta de cinco minutos para cada pedido.
“Os indicadores mostraram que, possivelmente como um reflexo da crise e do desemprego, além de pagar suas dívidas o brasileiro está buscando empreender como forma de gerar renda. Esta revolução no mercado de crédito está ajudando a impulsionar a economia e renovar o acesso ao crédito”, assinala Widén.
Segundo ele, este grande crescimento é resultado do desenvolvimento de tecnologias para análise de crédito e, principalmente, ao crescimento de parcerias com novos bancos e fintechs, que passaram a oferecer seus produtos na plataforma da FinanZero.
“Estamos democratizando o acesso ao mercado de crédito e incluindo no sistema financeiro novos consumidores que antes não conseguiam aprovação pela falta de informação e de análise dos perfis. Conseguimos ampliar a oferta de recursos aos tomadores de crédito através do uso de algoritmos sofisticados que garantem maior
segurança às instituições no momento de decidir pela concessão ou negativa do empréstimo”, completa.
PEDIDOS
O perfil do consumidor que mais pede empréstimo é aquele que tem segundo grau completo, em média 32 anos, renda média próxima à R$ 2.200 e é empregado do setor privado. Essa faixa representa 22% dos clientes que completaram o cadastro de solicitação de crédito, sendo que 26% deles foram aprovados por algum banco/financeira.
Já o perfil que tem maior índice de aprovação é do empregado do setor privado, graduado e renda média próxima à R$ 3,2 mil. Estes são apenas 9% dos que completaram o cadastro para pleitear crédito, mas 37% foram aprovados.